Nem a propósito o "timing" desta postagem. Na postagem anterior noticiei uma iniciativa de louvar, a realização de um espectáculo no Fórum de Alandroal em que o preço das entradas é trocado pela entrega de alimentos, que por sua vez são canalizados para quem mais precisa e na conjuntura atual, acreditem que há muita gente a precisar.
Mas em Santiago Maior há um estabelecimento comercial que se dá ao luxo de atirar para os contentores do lixo uma quantidade considerável de alimentos em estado de plena utilização. Como podem ver nas duas fotos que aqui lhes mostro e que me foram trazidas por um cidadão indignado e garantiu-me que não é a primeira vez que isto acontece, o estabelecimento em causa faz isto de forma recorrente.
Nesta segunda foto e de uma forma mais aproximada, pode ver-se as data de validade dos produtos, 06 Dezembro, mas os produtos em questão, foram vistos no local no dia 04 deste mesmo mês. O que indica que ainda tinham pelo menos mais 2 dias para serem utilizados.
Quando se ouvem noticias, que há crianças a desmaiar nas escolas deste Pais devido à fome, ver um desperdício destes indigna qualquer ser humano com um mínimo de sensibilidade.
Será que quem tem tanto, custa-lhe assim tanto dar a quem tem tão pouco?
4 comentários:
E quantos milhões de Euros foram para o LIXO?, recebiam o RIS (Rendimento de Inserção Social), gastavam-no em cafés e bataclãs e depois os bens de primeira necessidade ficavam nas prateleiras, ora se o seu destino não fosse o lixo, estes novos ricos era só esperarem pelas datas estratégicas (aspiração da validade dos produtos)para fazerem um avio de produtos aptos para consumo sem gastar um tusto, tenham vergonha e verguem o bife.... Tá na prateleira não foi vendido....LIXO.
Assinado: Merlin
Este é com certeza um caso isolado em S. Maior. Será que os que têm conhecimento da situação já alertaram os responsáveis por tamanho "desgoverno"?
A atitude reprovável deste estabelecimento em nada se identifica com as gentes desta freguesia.
Maria
E agora?...
Assim vamos passando o tempo com o afirmativo dum lado contrabalançado pelo contraditório do outro.
As forças ação e reação equilibram-se.
Porém assim não vamos a lado nenhum.
Mas há pelo menos uma coisa que salta à vista: a gestão de compras do estabelecimento denota incompetência e a continuar assim pode levar o estabelecimento à falência.
E é aqui que a Administração tem de atuar sob pena de vir a ser apelidada de incompetente também.
É claro que a um estabelecimento de venda ao público não se poderá exigir que ocupe o lugar das instituições de benemerência, ou beneficiência. Porém em casos especiais e apenas pontuais, o destino de bens de consumo pode ser outro. Não preciso dizer aqui qual destino porque há vários, usados com sucesso por outros estabelecimentos do ramo, onde existe gente muito mais sensibilizada e melhor formada moralmente.
Deitar no lixo é uma provocação de baixo nível.
Apenas esta observação para terminar: nem todos são “novos ricos do Rendimento de Inserção Social”.
Gostava de esclarecer que o estabelecimento em causa nada tem há haver com esta situação.
A responsabilidade da troca destes produtos com validades limitadas cabe há empresa que nos fornece.
Após realizarem as trocas a empresa faz destes produtos o que entender. Não são os funcionários que são os responsáveis por esta situação lamentável.
Mas sim a empresa.
Postar um comentário