TERTULIANOS , suas "alarvidades" e leviandades.
Vários tertulianos e muitos leitores me têm instado para escrever novamente as crónicas da Tertúlia de Sexta à Noite, vou agora tentar reactivar novamente essas crónicas, as tertúlias essas nunca pararam.
Para quem não está familiarizado, a Tertúlia de Sexta à Noite somos um grupo de amigos, que todas as sextas feiras reúne num indiferenciado restaurante local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana.
Ordem de Trabalhos:
1. Sopa de legumes e lucioperca no forno.(Este ponto é variável semanalmente).
Local: Restaurante A Maria no Alandroal.
Estando a decorrer a III Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, não podia a Tertúlia dissociar-se deste evento, assim escolhi como prato principal o peixe. Com excepção para o primeiro prato, pois a sopa associada ao certame é a caldeta e julguei eu que os tertulianos andavam já saturados de tanta caldeta. Engano meu, pois perante a disponibilidade do Sr. Monteiro e depois da degustação da deliciosa sopa de legumes fui instando por outros comensais a provar a aquela caldeta. Sem qualquer exagero, tenho a dizer-lhes que se o Guia Michelin atribuísse estrelas a um só prato, a caldeta da Maria ser-lhe-ia atribuída no mínimo 1 Estrela Michelin! Quanto ao lucioperca no forno, muito gostoso, principalmente se regado com o molho que o acompanha, no entanto há a reparar no tempo de exposição ao forno para não esboroar.
2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).
Como não podia deixar de ser, vou começar por falar na Mostra, até porque alguns de nós participámos, ainda antes da Tertúlia, na "Hora do Petisco" durante a tarde. E como opinião pessoal tenho a dizer que a Mostra Gastronómica do Peixe do Rio foi a ideia mais bem "pescada" por este executivo, pode ainda melhorar, há ainda algumas "espinhas" por soltar. Nomeadamente a localização, ou melhor, deslocalização da Mostra.
A Mostra foi concebida para se realizar em todo o concelho, compreende-se o altruísmo da ideia, levar visitantes e riqueza a todo o concelho, mas será que isso fará da Mostra um roteiro com futuro? Deve-se abandonar essa ideia? A minha resposta é um não para as duas interrogações, assim não lhe vejo grande futuro, mas também não se deve acabar completamente com a ideia.
A meu ver teria mais futuro aglutinado tudo num festival centralizado, onde decorreria o grosso das actividades e ao mesmo tempo integrando na Mostra aqueles que acham por bem funcionar nos seus próprios estabelecimentos. Mas isto meus caros, é só uma opinião, aceitam-se mais.
Mas assunto forte da Tertúlia foi a discussão da façanha alcançada pelo Sporting na noite anterior frente ao Manchester City. David derrotou o Golias disseram alguns, mas o Rei do Gado e o Reileão, desportistas sabidos, logo trataram de lembrar que esta meia vitória só se tornaria numa vitória completa se o resultado em Inglaterra acompanhar o trabalho feito em Lisboa. Cortaram um pouco a euforia de alguns lagartos presentes e até de alguns lampiões esverdeados.
Fortes foram também as conversas sobre a também pretérita Noite das Mulheres. Bichano e Reileão, "velhas raposas" da noite sabem que os festejos do Dia da Mulher trazem sempre alguns excessos destas à noite, então toca de se infiltrarem no Aldrabar onde a concorrência masculina era diminuta. Bichano andava eufórico, dançou, pulou... « Bela noite, tanto salto que eu preguei, deram-me um shot de cannabis, estava mesmo maluco!» Dizia ele.
Disse ainda, « Não foi ainda melhor porque, cada vez que eu estava a dançar com uma que me agradava, aparecia lá a Folk e partia par! É parva dum cabrão...!»
Defendeu-se a Folk « E ia lá para te segurar, então andavas só cair!»
« Cair!? Qual quê!? A música é que dizia: ... Não sei quê, e ao solo. E eu... toma, para o chão» Retorquiu o Bichano.
Alarvidades? Bem as alarvidades por vezes chegam de onde menos se espera, Águia e Aphia, os dois em conjunto, não só a disseram como a fizeram, passo a explicar.
Num certo bar onde nos costumamos juntar, entra também uma jovem alandrolense de pernas altivas e saia acanhada, os seios então não se fala, ficam justos num soutien com as medidas correctas. Isto é o Aphia a falar e explicando-se « Eu que até não me considero alarve, mas ele há situações em que os olhos não obedecem à razão!» Então querendo deslindar mais qualquer coisa, combinou com o Àguia: « Atira para ali o teu bastão, pode ser que quando ela sair do W.C. se abaixe para te o apanhar ». O Águia nem pensou duas vezes, bastão ao chão.
A menina passou e nada! Diz o Águia « Se o Aphia não o tem ido lá apanhar, ainda agora lá estava! »
Bom fim de semana, Manuel Varandas.
Vários tertulianos e muitos leitores me têm instado para escrever novamente as crónicas da Tertúlia de Sexta à Noite, vou agora tentar reactivar novamente essas crónicas, as tertúlias essas nunca pararam.
Para quem não está familiarizado, a Tertúlia de Sexta à Noite somos um grupo de amigos, que todas as sextas feiras reúne num indiferenciado restaurante local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana.
Ordem de Trabalhos:
1. Sopa de legumes e lucioperca no forno.(Este ponto é variável semanalmente).
Local: Restaurante A Maria no Alandroal.
Em cima: Caldeta, lucioperca e ainda uma benesse não encomendada, sável frito acompanhado com migas de ovas.
Estando a decorrer a III Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, não podia a Tertúlia dissociar-se deste evento, assim escolhi como prato principal o peixe. Com excepção para o primeiro prato, pois a sopa associada ao certame é a caldeta e julguei eu que os tertulianos andavam já saturados de tanta caldeta. Engano meu, pois perante a disponibilidade do Sr. Monteiro e depois da degustação da deliciosa sopa de legumes fui instando por outros comensais a provar a aquela caldeta. Sem qualquer exagero, tenho a dizer-lhes que se o Guia Michelin atribuísse estrelas a um só prato, a caldeta da Maria ser-lhe-ia atribuída no mínimo 1 Estrela Michelin! Quanto ao lucioperca no forno, muito gostoso, principalmente se regado com o molho que o acompanha, no entanto há a reparar no tempo de exposição ao forno para não esboroar.
2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).
Como não podia deixar de ser, vou começar por falar na Mostra, até porque alguns de nós participámos, ainda antes da Tertúlia, na "Hora do Petisco" durante a tarde. E como opinião pessoal tenho a dizer que a Mostra Gastronómica do Peixe do Rio foi a ideia mais bem "pescada" por este executivo, pode ainda melhorar, há ainda algumas "espinhas" por soltar. Nomeadamente a localização, ou melhor, deslocalização da Mostra.
A Mostra foi concebida para se realizar em todo o concelho, compreende-se o altruísmo da ideia, levar visitantes e riqueza a todo o concelho, mas será que isso fará da Mostra um roteiro com futuro? Deve-se abandonar essa ideia? A minha resposta é um não para as duas interrogações, assim não lhe vejo grande futuro, mas também não se deve acabar completamente com a ideia.
A meu ver teria mais futuro aglutinado tudo num festival centralizado, onde decorreria o grosso das actividades e ao mesmo tempo integrando na Mostra aqueles que acham por bem funcionar nos seus próprios estabelecimentos. Mas isto meus caros, é só uma opinião, aceitam-se mais.
Mas assunto forte da Tertúlia foi a discussão da façanha alcançada pelo Sporting na noite anterior frente ao Manchester City. David derrotou o Golias disseram alguns, mas o Rei do Gado e o Reileão, desportistas sabidos, logo trataram de lembrar que esta meia vitória só se tornaria numa vitória completa se o resultado em Inglaterra acompanhar o trabalho feito em Lisboa. Cortaram um pouco a euforia de alguns lagartos presentes e até de alguns lampiões esverdeados.
Fortes foram também as conversas sobre a também pretérita Noite das Mulheres. Bichano e Reileão, "velhas raposas" da noite sabem que os festejos do Dia da Mulher trazem sempre alguns excessos destas à noite, então toca de se infiltrarem no Aldrabar onde a concorrência masculina era diminuta. Bichano andava eufórico, dançou, pulou... « Bela noite, tanto salto que eu preguei, deram-me um shot de cannabis, estava mesmo maluco!» Dizia ele.
Disse ainda, « Não foi ainda melhor porque, cada vez que eu estava a dançar com uma que me agradava, aparecia lá a Folk e partia par! É parva dum cabrão...!»
Defendeu-se a Folk « E ia lá para te segurar, então andavas só cair!»
« Cair!? Qual quê!? A música é que dizia: ... Não sei quê, e ao solo. E eu... toma, para o chão» Retorquiu o Bichano.
Alarvidades? Bem as alarvidades por vezes chegam de onde menos se espera, Águia e Aphia, os dois em conjunto, não só a disseram como a fizeram, passo a explicar.
Num certo bar onde nos costumamos juntar, entra também uma jovem alandrolense de pernas altivas e saia acanhada, os seios então não se fala, ficam justos num soutien com as medidas correctas. Isto é o Aphia a falar e explicando-se « Eu que até não me considero alarve, mas ele há situações em que os olhos não obedecem à razão!» Então querendo deslindar mais qualquer coisa, combinou com o Àguia: « Atira para ali o teu bastão, pode ser que quando ela sair do W.C. se abaixe para te o apanhar ». O Águia nem pensou duas vezes, bastão ao chão.
A menina passou e nada! Diz o Águia « Se o Aphia não o tem ido lá apanhar, ainda agora lá estava! »
Bom fim de semana, Manuel Varandas.
4 comentários:
Amigo Rosinha: já tinha saudades destas crónicas.
E como tu descreves bem as profundas conversas e desconversas destes amigos!
Nunca deixar morrer estas iniciativas é a vossa obrigação.
Um abraço para todos
Xico
Boa tarde amigo Xico,
Agradecido pelo elogio. Vamos tentar a iniciativa o mais intemporal possível.
Abraço, Rosinha.
Maravilhosos "Sabores"
deliciosas conversas;
dedicados, com fervor
e peritos em Palestras!
Não levem a mal, é só e apenas
brincadeira!...
DIVIRTAM-SE!
Também eu fico contente com o regresso destas crónicas.
Conheço o pessoal e sei como são interessantes estes jantares.
Ao cronista pede-se menos contenção na narrativa, isto é, mais atrevimento no verbo.
E aos cronicados que não travem a língua, sabendo que estão a ser "filmados".
"friday night fever"
O Alandroal e a matilha das Sextas à noite no seu melhor.
E um abraço de quem está longe, desejando estar sempre perto.
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