Na sequência da Assembleia Municipal de Alandroal do passado 28 de Setembro e no seguimento do contencioso que família Solas intentou contra o Município de Alandroal, por causa de uma desafectação de terreno em Terena, enviou uma leitora, devidamente identificada pelo administrador do blogue um comentário com o seguinte teor:
Gostaria de esclarecer algumas questões que foram impedidas na Assembleia.
Começo por fazer uma cronologia.
Junho-Assembleia onde foi colocada a desafectação de bem do domínio público. Inicio de Agosto- Envio de correspondência para o Presidente de Câmara
e Presidente de Assembleia a solicitar esclarecimentos sobre a
desafectação.
Também no inicio de Agosto- Envio de abaixo-assinado contra a desafectação.
Meados de Agosto-Família que não concorda com desafectação constitui
mandatário e é colocado um processo contencioso.
28 Agosto-Foi recebida carta do Presidente de Assembleia que acusava a
recepção de abaixo-assinado e em como seria dado conhecimento aos
deputados municipais.
Nota: O envio de abaixo-assinado foi posterior á correspondência onde
eram pedidos esclarecimentos.
Agora, na assembleia de 28/09 quando o Rosinha questionou se as
famílias tinham sido informadas e questionou duas vezes, foi-lhe
respondido que sim. Mentira!! A justificação apresentada foi que o
esclarecimento tinha sido dado ao advogado. Mas pergunto eu...se o
pedido de esclarecimento foi anterior ao abaixo-assinado, porque
responderam á recepção do mesmo e não do pedido de esclarecimento?? No
mínimo estranho.
Passo também a fazer referencia á intervenção do deputado Nuno Mira
que questionou se face á desafectação já existia alienação. Ao que o
Ex.mo Sr. Presidente da Câmara respondeu que não (1ª escorregadela).
Quando houve a possibilidade do público intervir houve uma questão
directa ao Sr. Presidente de Câmara - O porquê dessa desafectação e
qual a finalidade? - O Sr. presidente respondeu que certa família lhe
tinha pedido esse pedaço de terreno para construção de garagem.
Ora
bem, parece-me existir aqui uma contradição. Há ou não alienação? Está
bem patente que sim. Que falta de rigor tem o Sr. Presidente!
Mas mais grave ainda é..que aquando colocação da proposta na
assembleia de Junho, o Sr. Presidente disse que todas as famílias
estavam de acordo, o que ele sabe muito bem que é mentira. A família
prejudicada com a desafectação foi por inúmeras vezes, ANTES da
assembleia de Junho mostrar o seu descontentamento com o boato de uma
possível construção e pedir uma solução. Nada foi tratado, o problema
arrastava-se e houve necessidade de constituir advogado. Até porque
esta família era, de cada vez que falava com o Presidente, pressionada
para aceitar também uma parcela de terreno. Nunca foi aceite esse
suborno.
Houve votação sobre a proposta, votação que foi induzida ao erro sobre
o voto. Acreditou-se na boa fé do presidente?? Mas que boa boa fé??
Apenas se pede algo muito simples...rigor, imparcialidade e justiça.
É que para além, desta ser uma questão histórica e cultural também é
uma questão política. E tal como foi dito na assembleia....um voto
pode decidir muito!
Assino: TerenaViva
2 comentários:
O que conta aqui no Alandroal é as pessoas serem espertas, se forem espertas desenrascam-se se forem parvas perdem tudo, eu tenho um caso também na minha casa onde a minha vizinha do lado de cima da minha casa, fez pouco de mim não me querendo alertar para o caso feita esperta e sem vergonha, a parede está ilegal nem consta na planta da vizinha inteligente, mas como ela não a suporta tal parede não está no terreno dela então tem andado a provocar-me ainda por cima, também já falei com o Senhor Presidente até lhes escrevi uma carta.
Obrigado Rosinha.»«
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