O Governo, através da secretaria de Estado da Cultura, classificou 40
edifícios e conjuntos arquitectónicos de todo o país como monumentos de
interesse público, segundo portarias publicadas no dia 31 de Dezembro e no Diário Da
República (DR).
Dos vários edifícios classificados há a destacar a Ponte Velha de Terena, no concelho do
Alandroal, construída em meados do século XVI e uma das pontes
históricas do Alentejo.
Fonte: I-online
Esta ponte situa-se junto à Estrada Nacional a cerca de 1.500 metros da
Vila de Terena e fazia a travessia da ribeira de Lucefecit, caminho
público que, de Alandroal, corria para a fronteira com Espanha, tendo
sido desafectada do uso rodoviário com a construção da variante da E.N.
255.
Composta por seis arcos de volta perfeita com aduelas de cantaria de granito. Apresenta talha-mares elevados acima do fecho dos arcos, assumindo função de contrafortes, a montante e jusante. A alvenaria seria rebocada, com excepção do rebordo lateral e do intradorso dos arcos, apontando-se para ser de meados do século XVI a sua construção.
Composta por seis arcos de volta perfeita com aduelas de cantaria de granito. Apresenta talha-mares elevados acima do fecho dos arcos, assumindo função de contrafortes, a montante e jusante. A alvenaria seria rebocada, com excepção do rebordo lateral e do intradorso dos arcos, apontando-se para ser de meados do século XVI a sua construção.
In: IGESPAR - Pontes Históricas do Alentejo
8 comentários:
Muito bonita esta ponte......Manuel Sucia Arraiolos
Boa notícia! Agora é conservar e valorizar.
Aplaudamos a Devida Classificação da "Velha Ponte" da sempre viva e recordada Ribeira de Terena e, da sempre bonita Vila de Terena.
Nostalgias de tempos idos e amorosamente vividos na Vila, SIM.
Aceitação total sobre a atribuída Classificação, SIM.
Ganhou o NOSSO Concelho, SIM.
Agradecimentos pessoais pela classificação.
A. Fontes Coelho
A PONTE DO VOLTA ATRAZ NAO TEM SAIDA
"A PONTE DO VOLTA ATRAZ NAO TEM SAIDA"
A estrada que na margem direita da ribeira de Lucifécit servia a Ponte Velha, era da idade da ponte e por isso com o mesmo valor patrimonial e histórico cultural que o da ponte.
Uma ponte sem estrada de acesso de bem pouco serviria e nem esta seria construída sem que esse componente existisse.
O dono do terreno mandou colocar grandes blocos de pedra para impedir a continuidade do trânsito e ao mesmo tempo mandou lavrar a estrada. Que eu saiba, quando ele comprou o terreno, a estrada ainda ali existia depois de vários séculos de utilização e não era dele, nem de quem lhe vendeu o terreno.
A Estrada da Ponte Velha foi sempre um bem público, que o Estado em momento nenhum chegou a alienar.
A apropriação indevida de um bem patrimonial que tem um valor histórico cultural de relevo para este concelho, devia ser bem averiguado por quem de direito.
O valor económico dessa tira de terreno que era a Estrada da Ponte é deveras diminuto e não se compreende, de maneira nenhuma, como se chega ao ponto de se fazer uma anexação ilegal por tão pouco, prejudicando tanto a herança histórica duma comunidade que é a nossa.
Os responsáveis pelo nosso património cultural deviam estar mais atentos e não permitirem abusos desta natureza.
Não sei se terão a coragem necessária para mexer nisso.
Com o lugar do Endovélico vai acontecer o mesmo, se usarem a mesma passividade como a que foi usada quando da anexação do terreno da Estrada da Ponte.
Não se esqueçam disto.
Boa noite.
ATRAZ???
Reveja o seu português.
A simplicidade do uso desta palavra pode custar-lhe, APENAS, a perda do concurso.
Toda a ponte tem entrada e saída.
Ai tem, tem.
Engº. IST
Ex.mo Sr. Engº. IST
Começo por pedir-lhe desculpa pelo gravíssimo erro ortográfico que cometi.
Não estou de modo nenhum melindrado consigo, pois que não foi tão acutilante quanto podia ter sido, ao ignorar outros erros na mesma frase, que são as faltas dos assentos nas palavras "NAO" e "SAIDA".
Assumindo Vª Eª o papel de perfecionista não compreendo a razão porque deixa o seu trabalho por terminar.
Agora sobre outra importante afirmação de Vª Eª.
"Toda a ponte tem entrada e saída."
Esta sua afirmação também é muito vaga e discutível e sem que ao longo dos tempos, e, depois da apreciação das diferentes opiniões de avalisados técnicos se tenha chegado a um consenso.
Assim a confusão está entre qual será na realidade a entrada da ponte e qual será a saída.
Bastaria apenas sabermos onde se situa uma para sabermos onde fica a outra.
E é nesta apreciação que as opiniões se dividem.
A pergunta pertinente que se põe é esta:
Qual é na realidade a entrada da ponte?
Ou então: qual é na realidade a saída da ponte?
Confiado na sua indiscutível sabedoria, espero que a sua resposta consiga pôr termo esta confusão que tem teimado em persistir ao longo dos tempos.
Espero no entanto que não faça como Raúl Solnado, que sobre um assunto similar deu a seguinte resposta: "é à direita de quem sobe e à esquerda de quem desce."
Adeus Sr. Engº. IST
O sr. Engº da treta o que tem contra a ponte ou os erros dos outros será que la por ser engenheiro não dá erros olhe para o espelho...ah outra coisa identifique-se como eu. Manuel Sucia um filho de Terena que da valor ao que há de património nessa terra.
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