segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A fortaleza de Juromenha será um dos 30 projectos "Revive"

O projecto “Revive” é uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, da Cultura e das Finanças, que abre o património do Estado ao investimento privado para desenvolvimento de projectos turísticos no âmbito de uma concessão que se estende no tempo.
Dos 30 imóveis públicos que o Governo pretende concessionar a privados para o desenvolvimento de projectos turísticos - a maioria dos quais votados ao abandono e, muitos deles, em avançado estado de degradação – foram revelados até agora apenas 11.

O Alandroalandia  revela os 13 novos projectos que estão para ser apresentados pelo Governo

Estes são mais 13 dos 30  projectos previstos . A lista tem sido alvo de estudo e análise técnica e o Governo não a dá ainda por fechada. São eles: o Forte de S. Roque da Meia-Praia (Lagos), o Convento de Santo António dos Capuchos (Leiria), a Fortaleza de Juromenha (Alandroal), o Convento de São Bernardino (Peniche), o Quartel da Graça em Lisboa, o Forte do Rato (Tavira), o Forte de Nossa Senhora das Salvas (Sines), o Forte da Praia da Ilha do Pessegueiro (Sines), uma das alas do edificado no terreiro do Cabo Espichel (Sesimbra), o Mosteiro de Lorvão (Penacova), o Forte da Barra na Gafanha (Aveiro), o Colégio de São Fiel em Louriçal do Campo (Castelo Branco), e parte do edifício da Alfandega do Porto..

14 – Fortaleza de Juromenha (Alandroal)

Segundo os especialistas, “É um caso de estudo, um modelo de evolução da fortificação dentro da Península Ibérica. Nas ruínas é possível ler, numa conjugação rara, a série continua dos períodos históricos – medieval e moderno, islâmico e cristão, de taipa, de pedra, vertical e horizontal – numa sintonia de numerosas e fortes torres, em contraste com poucos mas robustos e extensos baluartes...”.
Dada a sua situação em plana raia fronteiriça passou de mãos várias vezes. só sendo recuperada definitivamente em 1808. A partir de então foi entrando em progressiva decadência, e em 1920 ficou despovoada. No ano de 1950 a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais iniciou obras de recuperação do espaço, numa campanha que se prolongou até 1996.  

Fonte: Diário do imobiliário

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