sábado, 11 de abril de 2009

A TERTÚLIA DE SEXTA À NOITE - PÁSCOA

Todas as sextas-feiras à noite (Excepções incluídas), Eu e um grupo de amigos reunimos num determinado local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana. Com a autorização dos Tertulianos, vou passar a informar os leitores das “alarvidades” conseguidas nessas noites.

Ontem estiveram presentes o Bichano, Reileão, Águia e Eu. Faltou o Aphia, tal como faltou já na Tertúlia anterior por auto-castigo. Portou-se mal, decidiu castigar-se a ele próprio. ( Ao menos valha-nos o reconhecimento :)

Já o Ku-adrado, deu mais uma falta sem justificação, na próxima Tertúlia vai ser proposto que deixe de ser tertuliano, para passar a ser Observador.

Ontem estiveram ainda como observadores, o Verguinha, Tá-ta-rá-tá, Bucka e Fadinho.

Ordem de Trabalhos:

1. Açorda d'Alho com Bacalhau e Ovos.( Este ponto é variável semanalmente ).

Naturalmente, como estamos nesta Quadra Pascoal e para respeitar minimamente a tradição da quadra, não foi servida carne nesta Tertúlia, nem sequer nas entradas.

O Águia ainda quis pagar a Bula, mas não lhe foi permitido. Açorda ou jejuar! Ficou-se pela a Açorda, como todos os outros, que a comeram com regalo.

2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).

Abriu a contenda o Bichano, contando as aventuras e desventuras do Reileão a Bencatel, onde assiduamente vai a festas privadas e parece que a média de mulheres é de 14 para 1. Mas não nessas festas, claro!

Depois a Tertúlia tornou-se um pouquinho mais histórico-cultural, com a 1ª intervenção do Fadinho, que afirma que os Alandroalense são mais Andaluzes que alentejanos.

Pois fizemos a transição do 1º para o 2º milénio, sob o domínio Árabe, que três séculos antes, sob o comando do Gen. Tárique haviam invadido toda a parte Sul da Península e chamando a toda esta parte Al-andaluz, a que nós também pertencíamos e logo à Província de Mérida!

Reileão logo argumentou, «ainda bem, antes Árabes que Romanos. Se não agora éramos outros mafiosos como os Italianos».

Da Máfia passou-se para o Robert de Niro e dai para o cinema, onde o Reileão conseguiu a alarvidade da noite.

O filme Gangues de Nova Iorque, que relata o aparecimento de gangues de mafiosos em Five points ( Nova Iorque, Séc. XIX. ), ao que parece e segundo as certezas do Reileão foi passado em Nova Orleães! Mas digo Eu, não acreditem.

Depois vieram vários momentos sublimes, com as actuações do Fadinho e do Reileão a cantar o fado.

Tão sublime como as suas vozes, foi o momento em que o Reileão, puxando pela corda da guitarra, num acórdão mais exacerbado partiu a... placa.Passado o momento da surpresa e incredulidade, não se acanhou e logo se arranjou uma cola de sapateiro, colou-se a placa e cantou durante toda a noite, algumas eu já não ouvi, pois tive de vir para a redacção do blogue para lhes escrever o que estão a ler.

Continuação de Boa Páscoa.

Um comentário:

Nuno Eduardo Coelho disse...

Pensava que eram os dentes do Bacalhau...
:)