O Governo vai proibir a importação, criação e reprodução de cães de sete raças consideradas perigosas e de todos aqueles que resultem do cruzamento de animais destas raças ou com outras espécies. A notícia é avançada pela TSF e abranges as raças Pit bull, Rottweiler, Cão de fila brasileiro, Dogue argentino, Staffordshire terrier americano, Staffordshire bull terrier e Toza inu.
Assim que o despacho que o Ministério da Agricultura tem em preparação for publicado, o que deverá acontecer «muito brevemente», os donos dos cães considerados perigosos dispõem de dois meses para procederem à esterilização dos mesmos. Caso não façam essa esterilização, os proprietários arriscam-se a pagar coimas entre os 500 e os 45 mil euros.
Os animais nascidos depois de Julho de 2007 devem também ter um microchip, uma cápsula de identificação electrónica. Se esta não for colocada, os donos podem ter de pagar uma multa entre os 50 e os 1850 euros.
De fora deste regime, ficam os cães que estão inscritos no Livro de Origem Portuguesa, mas, mesmo assim, é necessária uma autorização especial para a reprodução. A utilização destes cães por parte das forças de segurança também está incluída no regime de excepção.
Muitos outros países proíbem raças perigosas
Esta medida surge no seguimento do que já se passa noutros países. No Reino Unido, na Noruega e no Chipre, por exemplo, estão proibidas quatro raças, na Alemanha 15 raças de cães, em França a proibição é generalizada a todos os cães perigosos, e na Holanda e Suíça apenas a raça pit bull está proibida.
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