segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

PESCA - A CAPTURA DE ACHIGÃS

Ainda agora começou o ano, ainda há muitos "pescarretas" que nem tiraram a licença de pesca, já outros anda a fazer "miséria".

É o caso do António Gonçalves, que não acredita muito na tese da hibernação de certas espécies, e assim que pode, mesmo em dias agrestes, foi tentar a sua sorte.

E não é que a tem! Ou sorte ou saber, eu acredito que é um pouquinho das das coisas, mais um factor importante, a persistência.

Tanto persistiu, que na semana passada conseguiu duas excelentes capturas de achigã, no Alqueva.

António Gonçalves com os seus dois belos achigãs, o maior de 2,750kg e o outro de 2,450kg.

Ele não me quis dizer, com qual amostra os apanhou, mas se ampliarem a imagem, podem ver que é um lagostim Ultravibe da Zoom. E se à ampliação, juntarem uma lupa, podem ver que foi comprado na Al-sport. Mas têm que ver com uma lupa boa!

18 comentários:

Anônimo disse...

O lagostim está lá para induzir os "passarinhos da ribeira" em erro.

Apanhar achigãs cheios de ovas, não é muito dificil o dificil é restituir os animais novamente para a água, para que possam desovar e povoar as margens da barragem do Alqueva.

O pescador nesta foto reguzija-se pelos exemplares que capturou contudo denota muita falta de ética e deontologia profissional no que diz respeito a milenar arte piscatória.

Apesar de estar a pescar dentro da lei este senhor que de certo domina esta arte denota falta de valores morais para poder proteger esta espécie que é vitima de um calendário piscatório desajustado e desenquadrado com os dia de hoje.

Por último quero dizer que para mim este pescador é um exterminador de achigãs e por conseguinte um assassinio em série " UM AUTÊNTICO SERIAL KILLER DE BLACK BASS"

ASSINADO: SARAMUGO EM VIAS DE EXTINÇÂO.

Anônimo disse...

Ó amigo Rosinha desde quando os SARAMUGOS defendem os achigãs?

Anônimo disse...

Eu penso que os achigãs deviam ser autopsiados, entregues na al-sport, e seguirem para o instituto de medecina legal " mercado de Alandroal" e a perita em autopsias do genero " Sra Antónia" fazia o seu tabalho, para que não restassem dúvidas eram submetidos aos exigentes paladares dos tertulianos para se provar se o peixe era da época ou congelado.
Fotografias á muitas meu caro..

Assinado: Passarinho da Ribeira

Varandas disse...

Subscrevo totalmente a tese do Passarinho da Ribeira. Mas infelizmente o de 2,750kg já foi "autopsiado"!

Rosinha.

Anônimo disse...

ò saramugo em vias de extinsão.

Reconheço que a calandarização deveria ser alterada, pois não se justifica a veda.

Em Espanha pesca-se durante todo o ano, mas a mentalidade é diferente, respeitam as medidas e o numero diário de exemplares. As capturas durante o ano sucedem-se e os exemplares são dignos de troféus.

Durante a desova pratica-se a pesca sem morte, com um anzol adequado, se o peixe se magoar usa-se um pouco de betadine para desinfectar o ferimento, tira-se a respectiva fotografia e o peixe é restituido para a água, o pescador mantém anualmente um contacto directo com a mãe natureza...

Aqui a mentalidade é outra, pesca-se consoante o tamanho da arca congeladora e da sertã que se tem em casa, não respeitam as medidas e se for necessário extreminam o último exemplar...

Assinado: John

Anônimo disse...

Ó amigo John, somos pescadores ou fotografos?

Betadine! Isso não serve para temperar peixe.
Umas pedrinhas de sal grosso,com uns poejos á mistura, até te choravam os olhos.

O carrega ainda tem um peixe para ser (autopsiado)vamos lá a ver se me calha qualquer coisinha, que a minha arca já está vazia EH,EH,EH...

Assinado: Predador atento

Anônimo disse...

O Carrega de exterminador não tem nada. Só captura peixe graudo, existem muitos invejosos,que bem gastam o dinheirinho e depois ZERO .

Assinado: Rã

Anônimo disse...

À Beira Mar, a Marear, no sal e na areia, na profundidade do Oceano, na crista da onda, a rebentar de espuma, em cada Lua Cheia
De noite com as estrelas a iluminar o Mar prateado, em Lua Nova, com ou sem gaivotas e muitos, muitos outros seres magníficos que submergem as suas vidas e as salgam e as espumam
Maré Cheia, Maré Vaza, com tudo a que tenho direito: as algas, os peixes, as rochas para me sentar a cantar em noites de Quarto Crescente
Mar chão, ventos de nortada e cada pôr do Sol que enche qualquer coração que bata

CARREGA A MÂO ASSIM SOU EU....

Anônimo disse...

À Beira Charco,no Lucefecit, no lodo e na areia, na profundidade da barragem da Vigia, na ponte Mestre Fernandes a estudar cardumes, em cada Lua Cheia.
De noite com as estrelas a iluminar a barragem da Vigia, em Lua Nova, com ou sem gaivotas e muitos, muitos outros seres magníficos que submergem as suas vidas e alegram o meu ser sedento de peixaria.
Lua nova, lua cheia, com tudo a que tenho direito(e muito mais...): o lodo, os peixes, os lagostins e as rãs que enfeitam as rochas,as lebelinhas e outros insectos voadores.. Depois de beber uma VQPRD do Redondo sento-me a cantar em noites de Quarto Crescente.
Água chão, ventos de nortada e cada pôr do Sol que enche qualquer coração que bata

CARREGA A MÂO ASSIM SOU EU....

Assinado: Assim tá melhor...

Anônimo disse...

"Depois de beber uma VQPRD do Redondo sento-me a cantar em noites de Quarto Crescente."

Este é o Carrega-a-mão que eu conheço.

Assinado: AXL ROSE

Anônimo disse...

SENHOR CARRREGA A MÃO ATÉ EU FIQUEI COMOVIDA....
SEREIA

Anônimo disse...

CRÓNICAS DO AFAMADO PESCADOR DO ALANDROAL CARREGA A MÃO.

Dois garotos resolveram sacanear um dos pescadores mais mentirosos da Vila de Alandroal. Aproveitaram enquanto ele dormia ao lado da sua cana com a isca lançada na barragem de Terena, amarraram um pato mudo no anzol e jogaram o pato para dentro d´agua :
— Senhor Carrega a Mão, acorde, tem peixe na cana!

O velho pescador puxou a isca com o pato mudo preso no anzol, sem demonstrar a menor surpresa.

Então os garotos disseram:
— Está a ver senhor Carrega a Mão? Depois o pessoal da Vila não acredita nestas coisas e diz que o senhor é mentiroso. Nós somos testemunhas de que o senhor pescou um pato mudo!

O velhho pescador não pensou duas vezes e respondeu:
— Isso não é nada. Esse aí já é o quinto, só hoje!

Assinado: Peixe gato

Anônimo disse...

Crónicas de um pescador.

Um pescador estava na beira de um rio.
De repente chegou um GNR do ambiente à paisana e começou a experimetar o pescador.
Bom dia,já pescou bastante?
Possas olhe lá para a manga cheia, e isto não é nada já mandei 2 camionetas cheias de peixe para o Alandroal!!
O senhor sabe com quem é que está a falar?
Não!
Com um GNR do ambiente e o senhor está preso!
E o senhor sabe com quem está falar?
Nào!
Com o maior mentiroso aqui destas redondezas!!!!

Assinado: Gocu

Anônimo disse...

Cada pessoa tem uma maneira de tentar resolver s/problemas ou stress, o meu é pescar, lá
esqueço as dívidas ou as dúvidas, as mazelas do mundo, dos políticos, do meu coração enfartado, do meu salário de aposentado.Aprecio o
canto dos pássaros, as flores nas árvores, a mata em redor, a calma da minha represa querida, sinto a brisa no rosto, a chuva, o sol, a noite escura ou o luar, o canto do mocho, as garças, a conversa com os meus companheiros, as noites
acordado a pescar. Lembro-me dos bons momentos de m/vida, do meu primeiro netinho,de m/filhos e noras, da m/companheira a mais de 40anos, dos m/tempos de
criança.Nestes devaneios, só uma coisa me desperta: "O sutíl movimento da peninha na água, dou a fisgada e começa a briga com aquela Lucioperca maravilhosa.

Assinado: Baco

Anônimo disse...

O marido chega da pescaria e a mulher pergunta:
- Ò amor, o que pescaste hoje?
- Três achigãs, quatro trutas e uma lucioperca !
- Impossível!
- Como assim, impossível?
- Ué! amor hoje quando saiste de casa só levavas 5 euros!

Assinado: Endovélico

Anônimo disse...

Aquele grupo de amigos todos os anos iam pescar e para as férias ficarem completas, cada um levava uma namorada diferente.
E essa rotina se repetiu durante vários anos consecutivos até que um belo dia as esposas deles decidiram acompanhá-los e não houve Cristo que as fizessem mudar de idéia.
Como de costume, assim que chegaram na Pousada, o gerente veio recepcioná-los.
- Caramba! Desta vez vocês arranjaram umas companheiras feias demais!

assinado: Joaquim

Anônimo disse...

Crónicas do Lobo do Rio.

Porque nunca revelam o local onde fazem uma boa pescaria.
Se me dizem que os capturaram na Vigia vou para a Barragem do Caia. Se dizem que foi no Lucefecit, ou vou para o Monte Novo ou para o Abrilongo.
Pescador que se preze mantém o bico calado. O segredo é a alma do negócio. Que o digam o Cotovio e o Cascão .

Porque dizem que nunca trazem para casa peixes sem medida.
Mas, quando se trata de pescar para o petisco tudo o que vem à rede… Muitas vezes, em cafés ou tabernas, é só vê-los passar em travessas de alumínio. "Fritinhos e deste tamanho é que são bons", dizem!!!!
Pois é… Também anda para aí um que diz que está falido depois de ter roubado milhões.

Porque dizem que não pescam no período de reprodução do bicho.
Não pescam em Portugal porque não é permitido. Mas eis que os encontramos na vizinha Espanha. Munidos com os barquinhos reluzentes, os coletes cheios de emblemas e uma bateria de canas. Com um termómetro para medir a temperatura da água. Ou será com receio de capturarem algum achigã com o H1N1?
E pensam que devolvem à água as fêmeas cheias de ovas? Uma ova!
Com isto da espionagem política não há achigã que passe despercebido.

E porque dizem que praticam o catch and release.
Mas a visão de um tabuleiro no forno com o dito achigã, rodeado de batatinhas e afogado num excelente molho, deita por terra todo esse sentido de desportivismo, moral e ética piscatória.
De facto não é bem catch and release mas é quase, quase. É mais uma suspensão, ou melhor, uma substituição de intenções.

O achigã é o peixe fatal. Desperta os sentimentos mais obscuros que existem no pescador. Paixões de amor e ódio, cobiça, inveja e ganância. Segredos que nem as mais bem planeadas escutas conseguem desvendar.
Histórias de engano: "Os desta barragem sabem a lodo", "Aqui é proibido pescar", "Não pesquei nada" (mas ei-los aos saltos dentro do mingacho ou no viveiro do barco). Desrespeito pelas águas privadas, utilização de redes, pesca após o pôr-do-sol, a pé ou embarcada com recurso a baterias e faróis de automóvel.

Pescam, pescam, pescam… Até esgotarem rios e barragens. Autêntica asfixia piscatória.

E é por isto que, digam o que disserem acerca dos meus dotes de pescador, hoje em dia não consigo capturar um ou dois exemplares de peso para o tabuleiro do forno nas minhas caminhadas ao longo das massas hídricas.

Uma das histórias mais curiosas que ouvi foi debaixo de uma árvore, na barragem do Monte Novo, da boca de um jovem de Alandroal. Contava que, estando reunidos no café, propôs: "Aposto a uma grade de minis que vou o pego da Moura pescar um achigã". E lá foi ele. Tardando, e sendo quase noite, toca o telemóvel e os amigos perguntavam: "Então pá?". Ao que ele respondeu: "Venham daí que isto está a dar".
E não é que a lei da paridade já entrou em vigor? Rapazes e também raparigas, munidos de canas de pesca e amostras, rumo ao Pego da Moura. E continuava: "Vamos a todas! Públicas ou privadas".

A mim, Pescador?
Não me venham perguntar onde pesquei os do tabuleiro, porque senão engano-vos!
Portem-se com juizinho e ouçam...

Cuidado o Lobo está atento e vigilante.

ASSNADO: LOBO DO RIO

Anônimo disse...

este autor acabou de ganhar o prémio nóbil da esquizofrenia delirante. parabéns! lol