A TERTÚLIA DE SEXTA À NOITE

Todas as sextas-feiras à noite (Excepções incluídas), Eu e um grupo de amigos reunimos num determinado local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana. Com a autorização dos Tertulianos, vou passar a informar os leitores das “alarvidades” conseguidas nessas noites.

Ontem estiveram presentes o Aphia, Águia, Bichano, Reileão, Poeta, Kacus e Eu. Faltaram com justificação Verguinha e Tá-ta-rá-tá.

Como observadores estiveram: Ku-adrado, Kékés e Quejinho.

Ordem de Trabalhos:
1. Borrego Estufado com batatas fritas.( Este ponto é variável semanalmente ).


Lá virão dizer agora os pseudo-dietistas da Tertúlia que os tertulianos andam a comer "mal" e por muito que me custe, até têm uma cota parte de razão.

Têm razão no que concerne ao excesso de calorias, tanto no borrego como nas batatas fritas. Mas nós concedemos-lhe perdão do mal que fizeram, pelo bem que souberam.

2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).

A Tertúlia de ontem foi muito "soft", com muito pouco para contar.

Um cheirinho de politica, mas que ainda assim deu azo a uma criação do Poeta:

SÓCRATES
Porque será? Ninguém me quer,
Eu que até sou bom rapaz!!

POVO
Em Setembro se Deus quiser
Até andas de marcha-atrás.

Interessante foi a discussão do método de como ajudar e educar os filhos naquela fase difícil da saída de casa para ir estudar.

Este ano, houve dois filhos de tertulianos que foram já estudar para fora, um para a universidade e outro para um curso de equitação, os respectivos pais mostraram alguma inquietação sobre a maneira de lidar com esse afastamento.

A metodologia seguida por um e por outro é diferente, mas com o empenho mostrado, tanto dum como doutro, ambos os métodos têm tudo para dar certo.

A alarvidade da noite largou-a o Kés-kés:
Diz ele que o Reileão tem um colega com verdadeiras dificuldades visuais, tanto que vê-se obrigado a usar óculos com lentes "fundo de garrafa".

Um dia, ia o bom do Sacaio pela rua( É das Casas Novas ), ainda no tempo do escudo, olhou para o chão e da altura do seu 1,70m, viu uma moeda de 50 paus, pouco desenvolto mas logo se agachou para a apanhar. Mas mais perto das suas "lentes de garrafa", deu-se conta que era uma tampa de um tacho!!!

Mas o pior, é que o Késkés já conta isto há tantos anos e tantas vezes, que já nem se lembra bem se isso foi mesmo verdade ou é um mito!