sábado, 17 de maio de 2008

MUNICÍPIO DO ALANDROAL VAI CONTINUAR COM OS PROTOCOLOS COM CUBA

Autarca de Alandroal prefere «esperar para ver» sem desistir «no imediato» de Cuba

O presidente do município de Alandroal vai «esperar para ver» quais os resultados do «programa de choque» do Ministério da Saúde para resolver as listas de espera em oftalmologia, sem desistir da opção de Cuba. «Vou esperar para ver e avaliar a capacidade de resposta deste programa. Para já, no imediato, não vou parar [de enviar doentes a Cuba] e já estamos a constituir um segundo grupo para, em Junho ou Julho, ser operado em Cuba», disse João Nabais.

Em declarações à agência Lusa, o autarca de Alandroal reagia ao «programa de choque» que o Ministério da Saúde vai criar para resolver as listas de espera em oftalmologia, apresentado esta sexta-feira.

Também o presidente da câmara de Santarém assegurou que a autarquia vai manter o protocolo estabelecido com os serviços médicos cubanos para «resolver» os «problemas sociais» dos idosos carenciados do concelho.

«O nosso protocolo com os serviços médicos de Cuba não têm a ver com as políticas de saúde do Governo, mas sim com problemas sociais, que enquanto não estiverem resolvidos, nós vamos continuar a resolver», disse esta sexta-feira à Agência Lusa o autarca social-democrata, Francisco Moita Flores.

Em Portugal, aguardam por uma primeira consulta de oftalmologia cerca de 110 mil pessoas e, destas, o Ministério da Saúde estima que perto de um terço venha a necessitar de cirurgia.


2 comentários:

Anônimo disse...

Viva Rosinha:
excerto hoje do Público online.
Dá que pensar. Abraço
fernando mtl

Unidade hospitalar alentejana tem lista de espera para cirurgias de Oftalmologia com prazos inferiores a dois meses e responsável clínico não percebe o recurso a operações tão longe


O director do Serviço de Oftalmologia do Hospital do Espírito Santo, em Évora, Augusto Candeias, garante que não existem razões para os doentes do distrito não serem operados nesta unidade, tendo em conta que o tempo de espera para cirurgia "é de 54 dias, não chegando a dois meses, estando, assim, bem abaixo do prazo clínico aceitável, que são seis meses".

Perante este facto, o responsável não entende por que é que os utentes estão a recorrer a Cuba, através das autarquias, recordando que o cenário das listas de espera para cirurgia se alterou muito desde há cerca de quatro anos. "Nessa altura, as listas de espera eram verdadeiramente grandes, mas agora a situação está completamente ultrapassada".

Anônimo disse...

Pois, deve de ser porque entretanto muitos doentes foram morrendo...
A minha sogra esteve 6 anos à espera da 1ª uma consulta e agora está à espera da operação, entretanto já tem quase 83 anos...