Muito recentemente recebi um mail com o seguinte teor e pedido de divulgação no blogue:
Sob o espectro e ameaça que pairam sobre a comunidade de pescadores, em particular nos amantes de carpas e achigãs, devido ao novo regulamento disponível para discussão pública no site do ICNB, entende a APCF, avançar com uma petição pública. Esta petição serve para alertar as autoridades acerca das medidas manifestamente desadequadas e incorrectamente fundamentadas propostas no diploma, agora em discussão, do ICNB, especificamente aquelas que defendem “medidas mitigadoras” (Capítulo IV) que impliquem a “erradicação” da carpa e achigãs, classificando-as como invasoras.
Convidamos todos os amantes de carpfishing e de pesca desportiva em geral, a juntarem-se a nós nesta luta, assinando esta petição através de http://www.peticao.com.pt/carpa-e-achiga . Esta é uma luta de todos.
Eu também penso que estas medidas que implicam a erradicação de carpas e achigãs, são desprovidas de sentido e demonstram várias falhas no estudo do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Estou de acordo que se defendam as espécies autóctones e se estamos a falar em espécies aquíferas da nossa região, devemos preservar o barbo, boga, saramugo, bordalo, enguia, verdemã, etc...
Ora de facto a carpa e achigã, não espécies nativas da nossa região, mas já foram aqui implantadas à tantas décadas que as adoptámos como “nossas”. Depois com o barbo, fazem o trio de Ciprinídeos com maior valor gastronómico e económico das águas interiores.
Depois é meu entendimento que o verdadeiro perigo para o desenvolvimento das espécies autóctones, não esteja na carpa e no achigã, porque estas duas espécies já cá foram implantadas à mais de 80 e 50 anos respectivamente e nunca foi posto em causa o seu malefício para as outras espécies.
A baixa demografia de algumas espécies fez-se sentir sim, á medida que foram aparecendo barreiras artificiais criadas pelo homem. Barragens! Estas sim as principais culpadas pelo baixo crescimento das espécies autóctones, pois nunca foram espécies para águas paradas e têm-se adaptado com maior dificuldade.
Depois e tenho que reconhece-lo, há o aparecimento de espécies recentes, tais como o peixe-gato, silure, breme, perca-sol, lúcio-perca... Não sabemos qual o verdadeiro impacto destas novas espécies no nosso ecossistema e é por aqui que devemos começar, controlar o desenvolvimento destes novos peixes.
É também voz corrente e a necessitar de aprofundado estudo o aparecimento de uma nova espécie de corvo-marinho, que é um voraz apreciador de peixes. Em Portugal é uma ave protegida, mas em Espanha é alvo de forte perseguição por ser desequilibradora do ecossistema.
Por fim, deixo o link, para aqueles que quiserem assinar a petição para a preservação da CARPA e ACHIGÃ - http://www.peticao.com.pt/carpa-e-achiga
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