A TERTÚLIA DE SEXTA À NOITE

Todas as sextas-feiras à noite (Excepções incluídas), Eu e um grupo de amigos reunimos num determinado local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana. Com a autorização dos Tertulianos, vou passar a informar os leitores das “alarvidades” conseguidas nessas noites.

Ontem estiveram presentes o Bichano, Reileão, Águia e Eu. Faltou sem justificação o Aphia.

Estiveram ainda como observadores, Poeta, Kacus, Verguinha, Tá-ta-rá-tá e Bucka.

Ordem de Trabalhos:

1. Beldroegas com queijo e ovos( Este ponto é variável semanalmente ).

Prato já há muito ansiado por vários tertulianos e que correspondeu ás expectativas. Mais uma vez foi comprovado que todos os tertulianos têm preferência por uma dieta tipicamente alentejana. Pese embora ter ficado estabelecido que para a semana esteja na ementa uma Açorda de Marisco, que julgo eu, não esteja incluída numa dieta tipicamente do interior alentejano, mas faz parte da dieta mediterrânica.

2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).

Noite de muita trivialidade, o que não é bom para quem quer ver aqui coisas construtivas ou com relativo interesse, mas muito bom para os tertulianos, pois serve para descontrair e livrar-mo-nos de algum strees acumulado durante as nossas jornadas diárias.

Mas no meio de tanta trivialidade, ainda fiquei a saber através do Ku-adrado, "Técnico Hídrico" que aquando das reparações nas condutas de água no interior da vila do Alandroal, não havia necessidade de deixar meia vila sem água.

Pois todas as ruas possuem válvula de segurança, assim só havia que identificar qual a rua que está com a rotura e "trancar" esse sector. Com este procedimento, todos os restantes sectores estariam a ser abastecidos. E porque não é assim? Também ele não sabe explicar, ou melhor, pareceu-me que não quis explicar!

Quem parece que anda já há dias num ambiente descontraído é o Bichano, "descontrai-se" de tal forma que emana frequentemente uns odores de cheiro duvidoso, de tal forma e frequência que o Poeta dedicou uma quadra a esse alarve:

Com os gases fiquei esgaseado
Tal o cheiro do magano cheiroso!
Abre os vidros... oh afilhado
Cagas p'ró tio... é vergonhoso!!!