sábado, 14 de novembro de 2009

A TERTÚLIA DE SEXTA À NOITE

Todas as sextas-feiras à noite (Excepções incluídas), Eu e um grupo de amigos reunimos num determinado local para debater os mais variados temas da sociedade de uma forma leviana. Com a autorização dos Tertulianos, vou passar a informar os leitores das “alarvidades” conseguidas nessas noites.

Ontem estiveram presentes os seguintes tertúlianos. Aphia, Bichano, Reileão, Poeta, Kacus, Águia e Eu.

Como observador esteve o KGB.

Ordem de Trabalhos:
1. Sopa de Cação. ( Este ponto é variável semanalmente ).

Por motivos técnicos, esta semana não me é possível postar aqui a fotografia alegórica, à excelente sopa que ontem foi degustada. Foi aprovada por unanimidade


2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).

A Tertúlia de ontem à noite foi bastante animada, focaram-se vários assuntos, mas sempre com elevada descontracção.

No inicio, alguns até se mostraram indignados comigo, do porquê de eu não ter feito alarido do que foi discutido na tertúlia da semana passada.

Tive de os meter ao corrente do meu infortúnio, de ter ficado privado do PC-Alandroalandia e de como isso me deixou abalado animicamente e impossibilitado de escrever no passado fim de semana.

O Aphia e o Bichano, não ficaram muito convencidos, então sujeitaram-me a um inquérito muito mais minucioso, àquele a que foi sujeito o Armando Vara no processo “Face Oculta”! Acabaram por se convencer que não percebem nada de informática.

E Eu fiquei a perceber que, após a realização de uma Tertúlia, se a mesma não for tornada pública, é considerado “crime”. Sobra-me o consolo de saber que a pena a aplicar é igual a tantas outras aplicadas neste Pais, em casos muito mais mediáticos do que este. O arquivamento, no meu caso o Arquivo Virtual da Tertúlia.

Mas o assunto que todos parecemos ser entendidos, é em palmeiras e laranjeiras!!!

As árvores que irão ornamentar, a Praça da Republica em Alandroal, foram objecto de discussão, esmiuçaram-se as vantagens e desvantagens de cada uma delas e continua a haver divergências. Uns preferem as laranjeiras, outros as palmeiras. Eu continuo a pensar, que tudo isto não passa de um caso político e para alguns mais radicais, é uma questão de honra.

O que não deixa de ser caricato, entregarem a sua honra, a uma causa de somenos importância.

Quem parece entendido em gerir conflitos é o novo Presidente João Grilo, pois a julgar pelo que ouvi, vai resolver a contenda de uma forma salomónica;

< Ái uns querem palmeiras, outros laranjeiras!? Então vai ser palmeiras e laranjeiras >. Parece ter sido a atitude do edil.

Sendo que quatro palmeiras, já foram erguidas em frente à Câmara, agora é aguardarmos para vermos se sempre vêm as laranjeiras também, e pára por ali a proliferação de palmeiras. Que convenhamos, 14 palmeiras com a amplitude daquelas 4 que ali estão, era um perfeito exagero.

Ontem também ouve momentos de aprendizagem.

Alguns tertulianos ficaram surpresos com o facto de ainda haver melancia, apesar do adiantado da época. Pois ontem, a Tertúlia não finalizou com os tradicionais pêros, para acabar com a “garrafinha”, mas sim com uma vistosa melancia.

Facto que deu azo a mais uma das habituais tiradas do Reilão.

Vocês sabem como é que os Alentejanos antigamente faziam para aumentar a longividade das melancias? Eram caiadas com cal branca!

Ou esta do Aphia, que estive quase a elegê-la como a alarvidade da noite, mas como não tenho a certeza, se é como ele diz ou não, não quis arriscar uma contra-alarvidade, facto a que tenho escapado, até aos dias de hoje.

Diz ele, que esses mesmos Alentejanos, para comerem as melancias “fresquinhas”, em pleno Verão, colocavam-nas ao Sol!

Já o prémio da alarvidade da noite, com muita lástima minha, saiu à casa.

Na discussão sobre as laranjeiras, alvitrei que a CDU-Alandroal está a percorrer um caminho contrário ao da CDU-Nacional.

«... Com o encosto da CDU ao MUDA, e sabendo-se que estes têm nas suas fileiras muitos simpatizantes PSD e agora com a defesa intransigente das laranjeiras por parte da CDU-Alandroal, mais parece que os "camaradas", se estão a transformar em laranjinhas!»

Dito isto e pela expressão facial dos “camaradas” de serviço, Aphia e KGB, percebi logo que tinha dito uma tremenda alarvidade. Mas tá dito, tá dito!

5 comentários:

Anônimo disse...

Está a decorrer, no espaço de exposições da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, uma exposição de pinturas, colagens, esculturas e fotografias de Mário Cesariny pertencente á colecção Cupertino de Miranda; não sei até quando se encontra aberta ao público, mas vale a pena a visita, e só custa um Euro!
Conceição

Anônimo disse...

Bora lá visitar aquilo malta... Podiamos fazer a próxima tertúlia em Évora e aproveitar para fazermos uma visita cultural ao espaço.

Cabé

Anônimo disse...

vivam!
com a desculpa daa cafezada, nem o 1 euro pagam. para dar o balho ao segura, fazem 50% da visita à ida para a cafetaria e 50% no regresso da mesma.
terúlia em évora, sim!! Mas os vosso euros revertem para o Comissáriado de outras expos!
abraços
do Comissário

Anônimo disse...

Já se esqueceram há uns anos atrás,
a polémica das laranjeiras?
Era o Srº.Cisneiro o presidente e
mandou plantar as célebres laranjeiras.
Como o Srº. vivia em V.Viçosa, o Zé Povinho ficou todo zangado,pois diziam que ele estava a imitar os libatos, portanto tenho esperança que tudo seja esquecido para bem de todos nós e tenho a certeza que quando a n/praça estiver concluída, dirão "para que foi tanta conversa parva?".

Anônimo disse...

Cá pra mim podia ser seara
De cevada feita em cerveja.
O povo esquecia a palmeira,
Ninguém brigava por inveja!

Plantem coisas na natureza
E não estraguem o que está...
Porque essa tenho a certeza
É a melhor solução que há!

Mas palmeira ou laranjeira...
E laranja prá malta roubar?
A maçanica dá trabalheira...
Não tem nada pra mastigar!

Tenham juízo, não se metam
Onde já não são chamados!
Tudo falam, pouco acertam...
O melhor é ficarem calados!

Ó grande cambada de parvos...
(Pra não chamar outra coisa);
São os velhos mais os novos...
Mas que praga tão invejosa!

POETA