segunda-feira, 26 de abril de 2010

A TERTÚLIA DE SEXTA À NOITE.

TERTULIANOS , suas "alarvidades" e leviandades

Ontem estiveram presentes: Aphia, Águia, Bichano, Poeta, Kacus e Eu.

Como observadores estiveram Ku-adrado, KGB, Libaquista e Ladyleo, Gitana, Rei do Gado, Mata-birra e Air-fado.

Ordem de Trabalhos:
1. Creme de coentros, perna de porco no forno e bacalhau à Pirâmides, à acompanhar saladas mistas. ( Este ponto é variável semanalmente ).

Como podem ler, na pretérita sexta-feira o 1º ponto foi substancialmente alargado, o que levou a uma "discussão" muito mais morosa do que habitualmente. Na parte que me toca, tive uma terrível discussão com a perna de porco, da qual levei a melhor, dei-lhe tamanha sova que a parti aos bocadinhos e engoli com avidez, bela perna!

Local da Tertúlia: Pirâmides de S. Pedro.

2. Discussões infundadas, sobre matérias que não percebemos. ( Este ponto é invariável).

A Tertúlia começou por celebrar o 25 de Abril, logo na sexta-feira, por isso o tão faustoso 1º ponto. Decidimos até rebaptizar esta sessão de, " Tertúlia da Revolução ", meteu cravos e tudo!!!

Falou-se sobretudo da revolução de Abril de '74, o Poeta preparou até uma exposição por escrito, com 6 páginas, calcule-se! Também ele não acreditava que houvesse alguém que resistisse à "declamação " integral do daquele manifesto. Mas houve alguns resistentes, mais a mais quando o Poeta decidiu saltar duas páginas, que eram as letras de duas canções. A Grândola, Vila Morena, a música que em 25 de Abril de 1974 lançou as tropas portuguesas para a rua, dando o inicio do golpe de Estado e acabando assim com a Ditadura. A outra música era do Sérgio Godinho, já não me recordo qual era, mas devia ser revolucionária, com certeza.

O Poeta acabou por dar uma lição de história para meninos da " 4º classe"! Pareceu-me contente com o resultado da revolução, eu não sei, porque não vivi a ditadura. Pelo que me contam e pelo que já li, aquilo era mesmo bera, também não havia de ter gostado, mas também não gosto dos políticos de agora.

Os partidos, são autenticas organizações mafiosas, que através dos políticos sonegam os cofres do estado e as poupanças do cidadão comum, para proveito próprio e dos empresários que lhes andam associados. Antigamente tínhamos de sustentar um só partido, actualmente temos sustentado três mais todo o seu clientelismo.

Há liberdade? Há, mas tem-nos custado muito cara. E em matéria de direitos? É só atropelos... Mas ainda assim, viva a liberdade.

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