sexta-feira, 23 de outubro de 2009

VIAGEM NO TEMPO E NA MEMÓRIA

JOÃO PAULO GALHARDAS

Décima sétima obra, das trinta que fazem parte do trabalho de Matias José que foi a concurso de poesia do actor Mário Viegas 2007/08, Fórum Cultural de Santarém. A cada ilustração do João Paulo, está associado um poema e o de hoje, é:

(Des)Nascer

Para lá das colinas onde o azul do céu se esconde,
As lágrimas de orvalho se confundem eternamente…
E tristes escorrem pelas faces silenciosamente,
Do menino que procuro não sei onde!

O (Des)Nascer de Alma
Em tarde calma!

Matias José

Primórdios do Castelo do Alandroal

2 comentários:

Anônimo disse...

Foi no arquivo da Câmara Municipal do Alandroal que João Paulo encontrou esta gravura que veio a servir de tema para mais uma obra das muitas que ele desenhou a caneta Rotering. "Os Primórdios do Castelo de Alandroal" põe em evidência duas fiadas de muralhas, a torre maior e duas goritas no interior de duas torres menores.

Kabé


João Paulo escreve:

"Hoje, dia 25 de Fevereiro de 1298, conclui-se a construção desta mui nobre fortaleza de L'androal, tendo início aos 6 de Fevereiro de 1294, por ordem e vontade d'el Rei e nosso senhor D.Dinis... tendo eu, Lourenço Afonso 9º mestre da ordem de Aviz, por ele colocado a primeira pedra, e na qualidade de Alcaide, ajudado a construir, assim comotodas as gentes desta aldeia mourisca de L'androal, e dado opinião ao mui sábio mouro Galvo."

Esta descrição feita por João Paulo foi também desenhada, e nesse desenho estão em evidência a torre maior e uma torre menor com gorita, assim como o Alcaide Lourenço Afonso e o mouro Galvo.

Carlos Galhardas

Anônimo disse...

Caro amigo poeta, a poesia (Des)Nascer e todas as poesias que tenho lido no alandroalandia referentes ao concurso Mário Viegas revelam, em minha opinião, um estado de alma em que a culpabilização parece estar sempre presente na escrita. Há momentos na vida muito difíceis de ultrapassar, alguns longos de mais.
Um abraço de solidariedade a um poeta que sente as palavras que escreves!

Um abraço de outro poeta.